Reciclar é a melhor solução para o lixo pois reduz a sobrecarga nos
depósitos e o reaproveitamento do lixo envolve o princípio dos “3 Rs”:
reduzir, reutilizar, reciclar. Reduzir a produção de resíduos, com a
adoção de novos hábitos de compra, reutilizar potes, caixas e outros
objetos de uso cotidiano, reciclar o lixo descartado após o consumo,
transformando-o em matéria prima.
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original." (Albert Einstein)
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
APRENDIZAGEM MÓVEL
"A principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras
gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,
descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em
condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se
propõe." (Jean Piaget)
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
CIBERCULTURA
CIBERCULTURA
Claudia Silva do Nascimento Cunha
Maria da Glória Amorim
Maria da Glória Amorim
A
Cibercultura tem uma dinâmica baseada no digital, no hipertexto, e é claramente
organizada em torno das práticas reconfigurantes onde a rede é reformulada
pelos grupos e por suas culturas, e prolifera a partir da expansão e nascimento
de uma nova estrutura de sociabilidade atual. É a cultura contemporânea,
originária do fenômeno tecnológico dos últimos tempos e tem, como mediadores
estruturais, o uso das tecnologias digitais em redes. É o hábito da leitura e
escrita ampla no mundo virtual, reconfigurada num ambiente rico que possibilita
a concretização do pensamento, tornando possível a criação e recriação do
próprio espaço social.
Esse espaço social virtual, chamado de
cirberespaço, é uma rede de comunicação global e surge da interconexão mundial
dos computadores, possibilitando o autoaprendizado, facilitando a
interatividade e estimulando a troca de informações e saberes, mas isso não
significa a garantia que o aprendizado será bem sucedido.
O crescimento do ciberespaço é dado pela interconexão,
pela criação de comunidades virtuais e pela inteligência coletiva. A
interconexão é um princípio básico do ciberespaço e as comunidades virtuais
“são construídas sobre afinidades de interesses, de conhecimentos, sobre
projetos, em um processo mútuo de cooperação e troca” (LÉVY, 1999, p.127).
Pierry Lévy (2007, p. 92) define ciberespaço como
“espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das
memórias dos computadores”. Daí a importância da mediação do conhecimento a ser
construído através das estratégicas pedagógicas e metodologias de ensino bem
aplicadas.
De acordo com Nussbaumer (2010), a comunicação no
ciberespaço, apesar da novidade tecnológica do meio, vale-se da técnica da
escrita. Uma escrita que “possibilita que os indivíduos se expressem,
sociabilizem-se, conheçam-se e, mesmo, se constituam como sujeitos”.
A construção da identidade de um indivíduo se dá a partir dos fatores intrapessoais caracterizados por sua personalidade, fatores interpessoais caracterizados através das identificações com outras pessoas e os fatores culturais caracterizados pelos valores sociais do meio em que convive. E, como nos afirma Nussbaumer (2010):
A construção da identidade de um indivíduo se dá a partir dos fatores intrapessoais caracterizados por sua personalidade, fatores interpessoais caracterizados através das identificações com outras pessoas e os fatores culturais caracterizados pelos valores sociais do meio em que convive. E, como nos afirma Nussbaumer (2010):
Se a vivência no ciberespaço
conduz a novas formas de socialidade e experiências identitárias, elas parecem
se originar em motivações provenientes mais de uma lógica contemporânea fundada
na identificação do que de uma lógica fundada na identidade que caracteriza a
sociedade moderna, tal como caracterizaram, por exemplo, Stuart Hall (2003) ou
Anthony Giddens (2002). A comunicação na rede favorece a emergência de um
processo de sociabilidade no qual os indivíduos constroem suas identidades a
partir da experiência com diferentes formas de interação.
Participar da cibercultura é partilhar e compartilhar informações, sejam em redes sociais, entre amigos ou em redes profissionais, adequando a cultura ao mundo virtual e não a transformando em digital e esse fenômeno fica evidente no contexto educacional, pois esse ambiente escolar é o que mais se aproxima do universo cibercultural. É onde estão os praticantes que, em geral, fazem uso das tecnologias, além dos espaços formais de aprendizagem. Tal fenômeno supracitado, provocou mudanças fundamentais na Educação, inclusive na modalidade à distância, onde a mesma deixou de acontecer por meio das mídias de massa, como o rádio e a TV e passou a ser adotado os AVAs (Ambientes Virtuais de Aprendizagem), assim como as demais tecnologias em redes, a saber, a internet, as redes sociais e as transmissões via tele ou videoconferência. De forma geral, foi necessário repensar o currículo, levando-se em consideração as ações pedagógicas, pois nesse momento, o professor se depara com um novo desafio: propiciar a colaboração e a cooperação entre seus alunos.
Por meio da colaboração, dois ou mais indivíduos,
num processo de interação, cria um conhecimento novo, compartilhado e que
somente dessa forma, seria possível de acontecer. Outras mudanças notáveis
dizem respeito aos novos tipos de leitores cibernéticos e, nesse momento, a
escola se depara com uma clientela totalmente digitalizada e culturalmente
midiática, cujas mentes acompanham a evolução tecnológica. Alunos que não
combinam com antigas metodologias, onde somente o professor era o detentor do
conhecimento e o aluno um mero receptor. Indivíduos em conexão com a "nuvem”.
Agora, a importância do uso das tecnologias na
escola passa a ser cada vez mais inegável, provocando desafios para os
professores que ainda não se encontram preparados para lidar com todo esse
aparato tecnológico. E mais, com o dilúvio de informações, essa nova clientela
precisa de direcionamento ao fazer uso das mídias. Pierre Lévy (1999) deixa bem
claro que o crescimento do ciberespaço não determina automaticamente o
desenvolvimento da inteligência coletiva, apenas fornece a esta inteligência um
ambiente propício. Daí, a importância fundamental do professor no processo de
construção da aprendizagem, influenciando na maneira de pensar, para o
despertar consciente do aluno na busca pelo saber. E mais, para (CORTEZ, 2003),
uma pessoa sem instrução, dificilmente conseguirá lidar com tanta informação,
pois nem todas são positivas e tudo precisa ser bem direcionado.
Em linhas gerais, estamos diante de um novo cenário
no ambiente escolar: laboratório de informática, quadro digital, multimídias, e
isso implica o incentivo aos professores para o comprometimento em atender as
exigências da sociedade cibercultural. A escola da atualidade tem o papel de
buscar a competência, oportunizando o desenvolvimento criativo, a aceitação dos
valores, a noção de responsabilidade e o alcance da sabedoria. Ou seja, ter uma
visão holística do processo educativo cada vez mais conectado com o mundo
globalizado digital, objetivando a produção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
CORTEZ, Isabel Alarcão. Professores Reflexivos em uma
Escola Reflexiva. 2003. Disponível em:
<http://professoraltairdopsol.blogspot.com.br/2009/12/professores-reflexivos-em-uma-escola.html>.
Acesso: 29/07/2015
NUSSBAUMER, Gisele Marchiori. Cibercultura, sociabilidade e
subjetivação. 2010. Disponível em:
<http://oolhodahistoria.org/n14/artigos/gisele.pdf>. Acesso: 31/07/2015
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
____. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2007. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=7L29Np0d2YcC??&printsec=frontcover&hl=pt-br&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>.
Acesso: 29/07/2015
NOBRE. Isaura Alcina Martins [et
al]. Informática na educação: um caminho de possibilidades e desafios.
Serra, ES: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito
Santo, 2011.
TEIXEIRA, Marcelo Mendonça. A
cibercultura na educação. Disponível em: <
https://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/9258/a-cibercultura-na-educacao.aspx.>.
Acesso: 29/07/2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Tecnologias em sala de aula
Carlos Wizard Martins, fundador da rede de ensino Wizard, em uma entrevista para o UOL, disse que "a educação deveria trazer para as salas de aulas, sistemas de ensino que se baseiam nos jogos e nas redes sociais."
A tecnologia pode e deve facilitar o trabalho do professor, que instigará a troca de informações e conhecimento, mediando os conteúdos a serem abordados. É certo que a educação precisa adquirir um novo formato, no qual a comunicação não seja mais unilateral, e sim uma conversa de mão dupla. O aluno precisa do contato com o professor, com os colegas de classe e com a tecnologia que o cerca.
O professor, nessa mediação do conhecimento, direciona o conteúdo pedagógico e acompanha o aprendizado de cada aluno.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Tecnologia na Educação
A criação desse blog, tem como objetivo divulgar uma atividade do Curso de Pós Graduação em Tecnologias Educacionais. Para iniciar, publicarei um vídeo do programa Bom Dia Brasil, exibido em novembro/2010, sobre o desafio das escolas em ensinar crianças já inseridas na era digital.
Aprendendo com o Google Earth
google-earth.softonic.com.br |
Agora sim, segue a sequência didática de uma aula super interessante utilizando o Google Earth.
PLANO DE AULA
TÍTULO:
Um
passeio por meio do Google Earth.
TEMA A SER TRABALHADO:
Localização
da residência e da escola no Google Earth; passeio pelo país, estado, município
e bairro observando elementos na visão vertical e horizontal; produção de um
relatório sobre as impressões e as descobertas sobre o lugar onde vivem a
partir da leitura cartográfica.
TURMA: 5º
ano.
PRÉ REQUISITOS:
O
aluno deverá ter conhecimento do endereço da escola e da residência.
NÚMERO DE AULAS: 02
INTRODUÇÃO:
A utilização das
novas tecnologias na educação tem facilitado o ensino de diversas
ciências, dentre elas a Geografia. O computador conectado à Internet,
possibilita experiências inovadoras e na internet são disponibilizadas inúmeras
formas de leitura cartográfica gratuitas, sendo possível localizar ruas e
cidades, calcular distâncias, escolher a melhor rota e ainda ter acesso a
imagens de satélite e fotografias aéreas de diferentes lugares. Essa tecnologia
permite melhor visualização e compreensão do espaço geográfico.
OBJETIVOS:
-
Aproximar o aluno das novas tecnologias aplicadas à Geografia, proporcionando a
ele a investigação e o conhecimento do espaço geográfico do qual faz parte.
-
Compreender o processo de transformação do espaço geográfico, com o auxílio de
imagens de satélite disponíveis no Google Earth.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Um
computador conectado à Internet e com o Google Earth instalado.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1ª etapa
– Conhecendo o Google Earth
- Dialogar com a
turma sobre o programa: se já conhecem, se já utilizaram, se o possuem
instalado em seu computador pessoal. Após a conversa, solicitar que acessem o
programa.
- Explicar que o
Google Earth é um programa que tem a função de apresentar um modelo
tridimensional do globo terrestre, construído a partir de um mosaico de imagens
de satélite obtidas de fontes diversas. Com isso, é possível identificar
lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos. O programa é parecido
com o Google Maps, também oferecido pelo Google, porém mais complexo.
1º Passo
- Apresentar aos
alunos a página principal do programa, que é dividida em quatro partes, cujas
principais características são:
1- Barra horizontal superior:
contém os menus que permitem o acesso às funcionalidades essenciais do
programa;
2- Recursos pesquisar e
lugares: barra vertical no lado esquerdo, que permite a
localização de lugares a partir dos quais se deseja visualizar imagens;
3- Recurso camadas:
apresenta vários recursos que complementam o programa;
4- Área de destaque:
mostra imagens disponíveis para visualização, exibe a barra de ferramentas com
recursos importantes dos menus e contém botões que efetuam a navegação.
Demonstrar que as
"camadas" disponíveis no canto esquerdo podem exibir uma variedade de
conteúdos geográficos como mapas, estradas, terrenos, edificações, condições
climáticas, que podem ser selecionados e apresentados na área de visualização.
2ª etapa
– Localizando o espaço de vivência
Após permitir
aos alunos o reconhecimento do programa, solicitar que digitem no canto
superior esquerdo da tela o nome do país em que vivem e permitir que naveguem
pelo mesmo iniciando do país, depois estado, município até chegarem ao bairro,
sempre observando o que acontece com o mapa tridimensional. Após essa navegação
inicial, solicitar que digitem o endereço da escola e da residência. Após
localizarem a residência e a escola, orientá-los a utilizarem o recurso
"Adicionar marcador" disponível na barra superior. Após selecionarem
uma das opções de marcadores disponíveis, marcar onde se localizam a casa e a
escola.
Solicitar que realizem
um passeio pelo bairro observando as ruas, residências, demarcação das vias,
terrenos baldios e anotarem o que mais chama a atenção no bairro nessa visão
vertical. Desafiar os alunos que façam o
mesmo trajeto na visão horizontal (de frente) como se caminhasse a pé e
comparem as duas impressões.
3ª etapa
– Elaboração de relatório e apresentação dos resultados
Solicitar que os
alunos realizem a produção de um relatório sobre as impressões e descobertas
sobre o lugar onde vivem a partir da leitura cartográfica. Organizar a turma em
duplas para a realização de uma apresentação para os próprios colegas de
classe.
AVALIAÇÃO
A avaliação será
realizada no decorrer das atividades, observando a aprendizagem e interação dos
alunos, analisando seus questionamentos e intervenções, procurando através do
diálogo, perceber se houve apropriação dos conteúdos propostos.
Proposta
de Integração:
As disciplinas
de Matemática e História podem contribuir, respectivamente, na compreensão das
diferentes formas de representar o espaço através de cálculos da distância
entre escola e residência, por exemplo, e na reconstrução da história do
lugar.
Referências:
GONÇALVES, Amanda Regina; NOCENTINI ANDRÉ, Iara Regina; SALOMÃO
AZEVEDO, Thiago; GAMA, Valquíria Z. Analisando o uso de Imagens do “Google
Earth” e de mapas no ensino de geografia. Ar@cne. Revista
electrónica de recursos en Internet sobre Geografía y Ciencias Sociales. [En línea]. Barcelona: Universidad de Barcelona, nº 97, 28/05/2015. <http://www.ub.es/geocrit/aracne/aracne-097.htm>.
GOOGLE EARTH.
In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2015.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Google_
Earth&oldid=42460271>.
Acesso em: 28/05/2015.
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